Acabo de assistir ao filme “Thor” e gostei das reflexões básicas que a estória nos leva. Primeiro sobre a teoria do “buraco de minhoca” que pode funcionar como portais para outras dimensões e pontos mais distantes do universo, tornando o universo mais acessível e impressionante para nossa fértil imaginação.
Mas quero focar aqui apenas no aspecto do comportamento humano relatado.
Trata-se de um mundo que após uma grande guerra vive um período de relativa paz. Paz essa conquistada através de muito sangue, destruindo os dois lados fazendo-os enxergar o horror de conflitos dessa natureza. Entretanto essa paz só é mantida graças ao medo e respeito que um lado tem pelo outro e só assim para controlar nossa ambição.
Com isso já podemos fazer um paralelo ao mundo real, onde só existe a paz armada em que se torna mais lucrativo não atacar o inimigo e sim negociar com ele.
Outro ponto é o choque de gerações em que a não vivência do filho do Rei lhe torna cego perante as verdades que a história revela. Somado ao possível poder herdado a ele, a soberba e ambição humana lhe afloram ao extremo, suprimindo todo um aprendizado teórico de vida.
O filme nos da uma bela lição de moral quando, tanto o rei pai, quanto o rei inimigo jogam na cara do príncipe sua imaturidade e a tolice de se quebrar a paz por pura vaidade sem a consciência do resultado dos seus atos.
Mas o novo rei não resiste a sua lasciva e orgulho e ataca o inimigo a ponto de quase explodir uma nova guerra interplanetária. Fato só evitado pela intervenção do ainda rei que pune o príncipe contraventor exilando-o na Terra, mostrando sua incapacidade de se tornar um rei, e colocando o acontecido como uma agressão isolada.
Neste momento é importante refletir a importância da diplomacia que consegue tratar as questões com lógica e bom senso tomando decisões mais sensatas para o bem comum. Diferente das decisões e julgamentos populares que agem apenas no impulso e comoção demonstrando, muitas vezes, uma ignorância impar!
E só após a punição, no exílio, que o príncipe consegue enxergar seus erros, adquirindo sabedoria para assim se tornar um grande rei.
O que nos da mais uma lição obvia, mas importante, de que só pela vivência das coisas e as adversidades que crescemos e enxergamos um pouco melhor a realidade. Por isso devemos não só buscar vivência como, principalmente, valorizar os ensinamentos que nossos pais e antepassados nos deixaram e assim evoluirmos a partir deles.
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