sábado, 2 de julho de 2011

raonicozzi.blogspot.com

http://www.youtube.com/watch?v=CAJ4kLuBEt0&feature=related
Fala aí pessoal!

De alguns dias pra cá estou optando por um novo formato de divulgação de minhas idéias. O vídeo blog.

No meu caso não acho ele mais eficiente pois na forma escrita da pra você descrever de forma mais profunda e coerente, além de ser mais fácil de editar e corrigir. Por exemplo, na hora de editar vi que vários raciocínios ficaram incompletos e dúbios o que dão margens a interpretações que não são exatamente o que penso. Mas regravar e acrescentar posteriormente não me parece que fique bom.

Entretanto o vídeo é bem mais dinâmico e mais atrativo de assistir pois requer menos esforço mental.

Vai aí os primeiros vídeos gravados.



Introdução onde comento a importância dessa ferramenta e falo dos meus objetivos com o vlog e algumas outras considerações.


http://www.youtube.com/watch?v=CAJ4kLuBEt0&feature=related

Infelizmente não sei linkar os vídeos aqui... para ver os outros copie e cole o link acima e veja os demais.

Vlw!

domingo, 19 de junho de 2011

Facebook versus Orkut

Tendo em vista a fuga em massa do Orkut para o Facebook, resolvi comentar minha impressão sobre isso e fazer alguns alertas para os desavisados.

Tenho a tese de que no geral tudo que produzimos segue um processo de evolução, mesmo em grandes catástrofes, que regredimos por um período, mas novamente voltamos a evoluir em longo prazo. Tudo bem que evolução é uma palavra extremamente complexa e “relativizavel” e merece milhares de páginas para discuti-la.

Mas vamos facilitar as coisas e refletir apenas no que quero questionar, Facebook x Orkut, é uma evolução ou involução do outro?

Ao que me parece os dois começaram juntos em 2004, porém apenas o Orkut ficou conhecido para a maioria dos brasileiros. No que a princípio eles se propõe, de fato, o facebook é mais superior, tanto é que a aceitação foi geral. Os dois buscam a interação entre membros e o facebook parece mais dinâmico, onde vc participa dos acontecimentos, opiniões e curiosidades dos usuários com maior velocidade. Sendo assim podemos concluir que o face é superior ou mais evoluído que o Orkut nesse aspecto.

Mas temos que lembrar que são ferramentas diferentes, penso que o Orkut deveria se reestruturar e focar no que ele é eficiente e inovador. Lá se tem, para mim, o melhor formato e organização para fórum de discussões, separadas por áreas em que cada fórum é moderado e administrado por seus donos.

Os fóruns de lá são uma fonte incrível de conhecimento, em que a guerra de egos de membros, proporciona aos espectadores um profundo contato ao conhecimento de dois pontos de vista antagônicos que jamais seriam revelados se não fosse aquele contexto propício. A abrangência de conhecimento que isso proporciona não é conseguida nem em uma graduação inteira nem com vários livros lidos.

Experimentem acompanhar um debate de alto nível entre um Ateu x Teólogo ou um liberal x socialista, por ex. É um verdadeiro show, de entorpecer a mente de qualquer aprendiz intelectual.
Ser telespectador numa guerra de egos entre sábios, não tem preço, ainda mais de forma escrita, já que vc tem todo o tempo do mundo para ler e reler, podendo absorver todo o conhecimento detalhado por eles.

Essa, para mim, é a evolução da comunicação, ou melhor, da absorção do conhecimento. Porém esse mecanismo não foi percebido por quase ninguém no Orkut, sendo assim a migração para o facebook foi instantânea.

Meu objetivo aqui é mostrar que são ferramentas diferentes, quando você precisa, em pouco tempo, saber o que está acontecendo no dia a dia ou com seus amigos ou mesmo distrair com coisas cotidianas, o facebook é a melhor opção.
Mas se vc tiver um tempinho maior e buscar aprimorar conhecimento intelectual ou expor suas idéias de forma profunda, o Orkut é a melhor ferramenta já criada para isso.

Acontece que por essa migração em massa, até os bons debatedores estão deixando os fóruns e os novos que vem surgindo com as novas gerações, nem sabem que existe essa ferramenta sendo assim a tendência é de extinção.

Então só peço uma coisa, quem não conhece tudo que o Orkut proporciona, evitem denegri-lo, pois isso será o fim de uma revolução da eficiência de troca de conhecimentos entre pessoas. E como foi uma previsão minha, odeio errar em minhas previsões! Hahahahaha

Por falar em previsão, o facebook também vai se tornar desinteressante, daqui a pouco só restará propaganda e spam e filtrar coisas interessantes nesse meio, não valerá o tempo despendido.

domingo, 1 de maio de 2011

Crítica ao filme "Thor"

Acabo de assistir ao filme “Thor” e gostei das reflexões básicas que a estória nos leva. Primeiro sobre a teoria do “buraco de minhoca” que pode funcionar como portais para outras dimensões e pontos mais distantes do universo, tornando o universo mais acessível e impressionante para nossa fértil imaginação.

Mas quero focar aqui apenas no aspecto do comportamento humano relatado.
Trata-se de um mundo que após uma grande guerra vive um período de relativa paz. Paz essa conquistada através de muito sangue, destruindo os dois lados fazendo-os enxergar o horror de conflitos dessa natureza. Entretanto essa paz só é mantida graças ao medo e respeito que um lado tem pelo outro e só assim para controlar nossa ambição.
Com isso já podemos fazer um paralelo ao mundo real, onde só existe a paz armada em que se torna mais lucrativo não atacar o inimigo e sim negociar com ele.
Outro ponto é o choque de gerações em que a não vivência do filho do Rei lhe torna cego perante as verdades que a história revela. Somado ao possível poder herdado a ele, a soberba e ambição humana lhe afloram ao extremo, suprimindo todo um aprendizado teórico de vida.
O filme nos da uma bela lição de moral quando, tanto o rei pai, quanto o rei inimigo jogam na cara do príncipe sua imaturidade e a tolice de se quebrar a paz por pura vaidade sem a consciência do resultado dos seus atos.
Mas o novo rei não resiste a sua lasciva e orgulho e ataca o inimigo a ponto de quase explodir uma nova guerra interplanetária. Fato só evitado pela intervenção do ainda rei que pune o príncipe contraventor exilando-o na Terra, mostrando sua incapacidade de se tornar um rei, e colocando o acontecido como uma agressão isolada.
Neste momento é importante refletir a importância da diplomacia que consegue tratar as questões com lógica e bom senso tomando decisões mais sensatas para o bem comum. Diferente das decisões e julgamentos populares que agem apenas no impulso e comoção demonstrando, muitas vezes, uma ignorância impar!
E só após a punição, no exílio, que o príncipe consegue enxergar seus erros, adquirindo sabedoria para assim se tornar um grande rei.
O que nos da mais uma lição obvia, mas importante, de que só pela vivência das coisas e as adversidades que crescemos e enxergamos um pouco melhor a realidade. Por isso devemos não só buscar vivência como, principalmente, valorizar os ensinamentos que nossos pais e antepassados nos deixaram e assim evoluirmos a partir deles.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Explicando a "piada" do "pau na barraca"

Devido a esperada revolta feminina pelo meu texto vou esclarecer alguns aspectos.

Em primeiro lugar o texto é uma ironia, não se deve levar ao pé da letra mas sim refletir sobre as verdades nele contido.

Eu compreendo a revolta mas apesar de generalizar eu avisei que o recado é pra quem a carapuça servir. Se você não se encaixa no perfil, relaxe o papo não é com você. E mesmo para você que se encaixa um pouco, nem tudo está perdido, rsrsrs.

Eu uso de uma lógica um pouco distorcida para chamar atenção pra um detalhe que afeta todos nós e não só as mulheres.Somos vulneráveis a condutas superficiais e falsas. Nos seduzimos facilmente e isso pode tornar uma arma contra nós. Nada contra bajulações falsas que fazem parte dos bons costumes mas é preciso estar atento. Deixo isso bem claro no texto “refutando a tal da primeira impressão”.

Nosso costume é avaliar as pessoas pelas primeiras impressões, obviamente por serem
também as únicas impressões que temos do outro, contudo todo cuidado é pouco!

Mas vamos direto ao ponto. Quando você vai pra cama com um homem o que você leva em conta? Atração física e o tratamento recebido por ele até o momento? Perfeito, acontece que esse tratamento recebido muitas vezes significa pouco. Um exemplo é quando as boas primeiras impressões vem daquele sujeito que paga tudo e lhe oferece do bom ao melhor e por isso mais chance ele tem de ir pra cama com você.

Não há problema de você se preocupar com o conforto e dinheiro do cara, todos preocupamos com isso, e se fosse garantia de futuro até entenderia, o problema é esse ser o motivo de você transar com ele! Você não tem muito a ganhar já que em breve será descartada. A comparação é essa, todo esse conforto tem um custo, por ex, 500 reais. Por esse mesmo preço uma puta cobraria para transar com o mesmo individuo. “Ahhh mas ele não trataria uma puta da maneira cavalheira que me tratou!” Claro, a puta cobra apenas os 500 reais em espécie, já o seu preço é os mesmo 500 reais mas diluído em vinho, motel, jantar, combustível, e mais um monte de cordialidades falsas. Está claro que por esse prisma a negociação com a prostituta foi muito mais transparente. Em outras palavras, o homem dá o que a mulher deseja receber para conseguir o que ele quer.

Mas não se preocupem, está tudo dentro da normalidade, da mesma maneira que o cara te seduz melhor quando ele é rico e banca a festa, sem importar o caráter, você também seduz mais o homem quando você é bonita e gostosa, sem também importar o caráter ou mesmo o dinheiro.

Isso é apenas um exemplo, a lição de moral mesmo é ficar atento a realidade nua e crua das coisas. Às vezes dividir a conta é até um sinal de respeito a sua competência e não mesquinhez ou indelicadeza por parte do homem. O homem sempre arcou com os custos pois as mulheres antes não tinham salário ou ganhavam bem menos. Acho que é por isso também que o pai da noiva é que arca com a festa de casamento. Tipo, ele paga pois a partir dali “a pica não é mais dele” e o maridão é que vai bancar a farra a partir dali.
A verdade é que hoje não há mais espaço para essa lógica, pelo contrário, a situação está se invertendo, "o mundo é das mulheres"!

Mas confesso que sou otimista, veremos onde isso vai dar.

domingo, 20 de março de 2011

Chutando o pau da barraca!

Este texto era uma crítica e um alerta ao comportamento feminino, que além de querer igualdade em tudo, querem ainda ficar com todas as mamatas deixadas por uma existência histórica de machismo, mas hoje mascarado como "cavalheirismo".Lembre-se que nem sempre uma conduta masculina é aquilo que vocês interpretam.

TEXTO DELETADO.

Como sempre vcs venceram mulheres! Me redimo aqui e reconheço que fui muito infeliz ao postar este texto. Extremamente exagerado e não sendo referencia para a maioria das mulheres, muito menos as que conheço! É um texto antigo e ainda publiquei-o, coincidentemente, num momento totalmente inoportuno...
O fundo de verdade, se existe, não deveria ser dito da maneira que fiz.

Ficam aí minhas desculpas...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Impressão sobre o Projeto Vênus

Estava no pique pra escrever mas infelizmente perdi três texto que já estavam prontos, ao formatar o PC, além de enveredar num debate interminável e ,infelizmente, inútil em um fórum sobre o Projeto Vênus.

O projeto Vênus, basicamente, é uma organização que prega o fim do sistema monetário e uma mudança para um sistema baseado em recursos. Todos teriam direito a usufruir igualmente de tudo sem que fosse necessário pagar por eles. De fato se parece com o sistema comunista, entretanto o estado, que seria mínimo, não seria controlado por pessoa e sim por máquinas. Os produtos não teriam custos pois não envolveriam trabalho humano e seriam feito por robôs com vida útil altíssimas.

Para isso seria necessário o investimento e concentração no desenvolvimento tecnológico para esse fim. Entretanto, segundo o projeto, algo difícil dentro do sistema monetário, já que não é interesse, desse sistema, produzir produtos que não estragassem.

A idéia me parece interessante, pois diminui e muito a utopia do comunismo. Porém com um mínimo de bom senso se percebe que seus adeptos, infelizmente, seriam apenas os simpatizantes do comunismo e anti capitalistas. Como de esperado foi isso que encontrei nos fóruns.

Para mim, o fato de serem comunistas e anticapitalistas já inviabiliza muito as intenções do projeto, pois mesmo que em sua essência ele não pregue a destruição do sistema, seus seguidores são formados, em sua maioria, por pessoas que pensam assim ou que serão instigadas a isso. Não há como dissociar o sistema monetário do sistema capitalista vigente, sendo assim os seguidores do PV, constantemente, atacam o capitalismo com idéias totalmente distorcias e mostrando apenas um lado da moeda! Funciona como o efeito fofoca, pega apenas o lado ruim, e de forma distorcida,e amplia-o ao máximo para concluir o que quer. É claro que o resultado será o ódio ao lado ofendido.

Pensem comigo, construir, na cabeça das pessoas, o ódio contra um sistema, conhecendo ja a natureza humana, de facilidade de doutrinação e, somado ao ego de querer sempre defender seus idéias, isso gera uma bitolação perigosa.
Agora eu pergunto, sabendo disso, como que esse movimento conseguirá controlar o desejo de destruição do sistema?
Como que pessoas, acreditando que o sistema é cruel, autodestrutivo, se alimenta de guerras, rouba riqueza dos pobre e é dominado por corporações malignas. Como que, dotados dessa consciência, as pessoas poderão respeitar o sistema ou quem segue esse sistema? Agora some a isso o fato de o sistema atual ser um entrave para o desenvolvimento do projeto!

Qualquer criança perceberá que isso vai acabar em conflito! Então, existe ódio ao sistema sim entre os integrantes e isso reflete no desejo de destruição dele, além de vários membros de fato, pregarem a revolução!

OK, vamos ver se ele não instiga o ódio, me conte, digamos que você acredite em cada frase dessa e sabe que é possível um modelo de realidade justa, solidária e pacifica e que seu único entrave é esse sistema que estou a me referir abaixo. Qual será sua conclusão?



Vamos lá:

“O atual sistema econômico está desmoronando num
ritmo acelerado, com a expectativa de desemprego aumentando numa escala
nunca vista antes ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, estamos chegando ao "fim
da linha" no que diz respeito à destruição do meio-ambiente.”


“Está provado que nossos atuais métodos... não têm chance
de resolver problemas como à destruição ambiental, os conflitos humanos, a
pobreza, a corrupção e qualquer outro que reduza a possibilidade de
sustentabilidade humana coletiva em nosso planeta.”


, “cada "mercadoria" produzida deve quebrar num
respectivo período de tempo de modo que a circulação financeira continue
a apoiar os jogadores (consumidor/empregado/patrão) no jogo. Essa
característica pode ser definida como: "obsolescência planejada".”

“As conseqüências dessa abundância de escassez não são nada senão
malignas. Se se pode lucrar através da escassez gerada pela poluição ambiental,
isso então cria um incentivo doente à indiferença ambiental.”

“A Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia, Vietnã e agora do Iraque e
Afeganistão não são diferentes. Industrialização acelerada, acordos militares,
contratos de reconstrução, aquisição (roubo) de energia/recursos, empréstimos a
juros altos e rigorosos feitos pelo Banco Mundial e bancos privados às economias
pós-guerra, e até o tráfico de drogas da CIA[9], são só alguns dos meios altamente
lucrativos.”

“São três as motivações para a guerra: 1) Lucro industrial, maximizado para a
elite; 2) aquisição (roubo) de recursos e 3) alinhamento geopolítico para facilitar
futuros lucros industriais e roubo de recursos.”

‘Essa não só é uma equação ultrajante devido ao uso de usura (juro) para
"roubar do pobre para dar ao rico", como também perpetua a estratificação de
classes justamente pela maneira como ela funciona, mantendo as classes baixas
pobres, sob a constante carga da dívida, ao passo que conserva rica a classe alta,
com o meios para transformar o dinheiro extra em mais dinheiro, sem criar nada.”

“Como podemos levar a sociedade a sério, quando nem ao menos
conseguimos manter os nossos mais vitais recursos e processos naturais em
ordem? Porque muitos dos supostos cientistas de hoje trabalham em interesses
exotéricos como "buracos negros", "campos quânticos" e "terraformação" de outros
planetas, mesmo quando ainda mal podemos cuidar de nós mesmos!?”

“O fato é que a nossa sustentabilidade está sob grave ameaça pelos atuais
métodos que estamos usando. O sistema monetário continua a funcionar de acordo
com o interesse de lucro em curto prazo, ignorando a destruição em longo prazo.’




Entre outros...

E agora, como aceitar e respeitar o sistema vigente sabendo que existe possibilidade melhor. Só se você for muito mau pra respeitar um sistema covarde desse!

Pois então, achei interessante vários aspectos do projeto e entrei no fórum para discuti-los, mas antes quis mostrar, aos participantes, as distorções que a divulgação do projeto via “Movimento zeitgeist” fizeram contra o sistema monetário.
O resultado foi trágico, meus argumentos foram totalmente desconsiderados e fui alvo de uma critica desleal que ,em sua maioria, atacava a minha pessoa e não meus argumentos. Todo debate que eu entrava o tópico se desvirtuava para uma briga pessoal contra mim. Também não sei afirmar quem começava as brigas, pois foram centenas de paginas e varias vezes sai do sério além de que a unanimidade acusa a mim.

Para que quiser acompanhar aqui estão os links

Aqui minha primeira impressão
http://forum.movimentozeitgeist.com.br/viewtopic.php?f=52&t=1065



A pedidos juntei toda minha idéia em um único tópico
http://forum.movimentozeitgeist.com.br/viewtopic.php?f=52&t=1093


Aqui realmente eu brinquei com um dos membros,rsrsrs mas o resultado foi desproporcional!
http://forum.movimentozeitgeist.com.br/viewtopic.php?f=10&t=1057&start=20


Discussão se o projeto deveria receber doações
http://forum.movimentozeitgeist.com.br/viewtopic.php?f=54&t=1053&hilit=recebesse+dinheiro



Ficaria muito feliz se descobrisse alguém que concorde com meus argumentos ou parte deles. Pois esses caras quase me convenceram que eu sou louco!




*Em breve voltarei escrever a continuação do “Gargalos Evolutivos” perdi 2 textos prontos sobre ele e da preguiça de reescrevê-los...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Em defesa dos "em cima do muro"

"Aquele que sabe falar sabe também quando fazê-lo." Arquimedes



Um jeito de ser bem conhecido e que muitas vezes passa desapercebido mas quando desmascarado acaba sendo alvo de penosas críticas. Quero ajudar pessoas com esse perfil, que sofrem das maiores injustiças e mostrar que suas limitações quando bem trabalhadas resultam em grande probabilidade de sucesso!

Primeiro que pessoas “em cima do muro” não significa relaxadas ou preguiçosas. Na verdade ela não tem certeza ou opinião formada, mas isso não as impede de tomar uma atitude quando necessário. O problema é que nem sempre isso é percebido e elas mesmas acabam sentindo-se culpadas e acreditando que são assim realmente.

Acredito que esse comportamento ao ser desenvolvido se torna o mais eficiente pra alcançar a sabedoria. Entretanto, o caminho é árduo e tortuoso e a maioria não chega longe, pois pela própria dinâmica social elas tendem a imitar outros comportamentos ou mesmo desenvolver uma baixa estima. O senso comum tem repulsa a esse comportamento pois sua origem vem do medo, da insegurança e ninguém quer ser intitulado assim e poucos aproveitam seu potencial.

Durante seu desenvolvimento ele pode trazer alguns prejuízos para o individuo e seu meio. Sentimento de culpa e impotência frente os desafios e pouca contribuição para resolução de problemas. É também sinônimo de fraqueza, falta de atitude e personalidade. Acontece que isso faz parte do amadurecimento e aí está o lado positivo. O conflito com a “não certeza” nos motiva na busca da talvez inatingível verdade suprema! Mas lembre-se que a busca não pode parar!

Sabemos que o processo de aprendizado começa na ignorância passa pela confusão e termina com o conhecimento. Um sujeito com essas características passará muito tempo como uma pessoa confusa, indecisa, e de certa forma infantil. Isso acontece pois a compreensão profunda dos fatos é muito complexa e requer tempo e abstração. Mas insistindo fatalmente este indivíduo estará trilhando o caminho da sabedoria.

A bem verdade é que esse caminho é o mais corajoso. Mesmo com as melhores intenções você será julgado como alguém sem personalidade, sem atitude e covarde, análise essa totalmente injusta e humilhante. Tomar partido é muito simples, basta concordar ou discordar, por outro lado a indecisão racional é bem mais complexa, pois é necessário embasamento e argumento para sustentar algo que ainda não existe certeza sendo que em parte você concorda com o original. O resultado é que será muito improvável que você sustente um argumento por muito tempo, perdendo assim sua credibilidade.


E ai está o ponto. Normalmente, principalmente em empresas existe esse estigma de que ao ficar “em cima do muro” você está fadado ao fracasso. Claro que há casos assim, burros e vagabundos estão cheios no mercado. Mas isso é meia verdade, pois como disse, ficar “em cima do muro” não significa que você não é capaz de tomar decisões mas sim que toma decisões embasadas já calculando os pontos negativos e como agir nas possíveis adversidades, coisas que só a precaução e o bom senso proporcionam.
É notório casos de quem arriscou tudo e construiu um império ou que quebrou várias vezes até conquistar a fortuna.

Isso existe, mas são raríssimas exceções, a maioria cresce aos poucos com cautela sabendo onde pisar. Não se equivoque achando que você ficará para trás assim.
"Os cautelosos raramente se equivocam." (Confúcio)

Segunda fase, amadurecimento.


A medida que você aprimora essa personalidade maior é sua percepção do que o cerca. Tendo essa percepção automaticamente você acaba se tornando um mediador, porém mesmo sendo ponderado a tendência é que você se torne um excluído onde ambos os lados não o aceita e o descrimina como se inimigo fosse. E mesmo com toda ponderação são os mais acusados de cabeça dura e arrogante e por incrível que pareça de extremista, “8 ou 80”.

Tenho em mente que este comportamento é o melhor para nossa evolução. Ouso até dizer que outras condutas não seriam necessárias, por exemplo, indivíduos muito certos de si, que têm a última palavra e certezas no que falam. Em uma análise rasa, você até perceberá que pessoas ditas de personalidade forte, são essenciais como lideres ou que fazem as coisas acontecerem e que conseguem impor e controlar determinadas situações importantes.

Porém numa analise profundo você perceberá que tais condutas são dispensáveis.
Essas pessoas nunca serão sábias, suas dúvidas quase inexistem e suas “verdades” são facilmente encontradas e impostas. Esse comportamento é um atraso, pois ele induz a erro, ou não, quem ainda é ignorante, atitude que sempre inibi capacidade de discernimento de quem a sofre.

Porém tem um lado ainda pior que é uma das chaves pra nosso gargalo evolutivo. Esse comportamento prepotente e que se torna até fanático, cria também uma bipolaridade onde os donos da verdade que de tão opostos nem ousam um confronto, tamanha é a impossibilidade de algum acordo! Isso é muito claro na questão ciência x religião. Tão distantes que torna-se impraticável um diálogo. (Eu comento sobre o assunto na parte I).

Isso acarreta sérios problema. Simplesmente não há debate, pois para um cético, qualquer evidencia pode ser uma falsificação e para um crente nenhuma prova é suficiente pra desmistificar sua crença. Perceba que os dois são iguais invertendo apenas os nomes dependendo do contexto. De conhecimento dessa polaridade basta um mínimo de bom senso pra perceber que o melhor é não discutir.

Esse é o atraso, idéias e lógicas que poderiam ser desenvolvidas, mescladas e aperfeiçoadas ficam estagnadas.

Contudo, esse entrave é quebrado justamente, e por isso são tachados de arrogantes e cabeça dura, por essas pessoas ditas “em cima do muro”. Elas vêem uma possibilidade de diálogo onde antes não existia, e por não tomar partido conseguem se colocar num papel de “advogado do diabo” defendendo o lado que está sendo atacado. Veja que a atitude é de equilibrar, pois um dos lados não tinha como se defender, porém a conclusão que se chega é de que ele tomou o partido do inimigo.

Criado esse entrave ele lança o poder da dúvida, ao mesmo tempo em que compreende ambos os lados acabando por despertar o interesse dos extremos. Interesse, a princípio, não pela aceitação da crença oposta, mas sim da vontade que o crente tem de capturar o indeciso para sua verdade absoluta! O lado bom é que isso proporciona grandes debates e reflexões sobre os assuntos, onde cada um se aprimora para provar suas verdades tendo inclusive que entender o próprio inimigo.


É esse contraditório, a incerteza é que fez com que evoluíssemos até aqui, é ser cético mas não descrente.
Por isso me considero agnóstico, não só para o lado espiritual como para qualquer outra coisa.Um agnóstico não crê nem descrê, portanto não tem nenhum preconceito para aprofundar em qualquer dos lados. Teoricamente conseguem ir de um extremo ao outro descobrindo várias ligações existentes entre conhecimentos distintos, que pela arrogância humana tornam-se imperceptíveis.

Entretanto para se conquistar isso é necessário um amadurecimento filosófico e acredito que pessoas, que durante seu crescimento pareciam indecisas e imaturas tem esse talento. E ele deve ser aproveitado, pois durante o processo de aprendizado várias situações que antes você não fazia por receio, na verdade eram corretas. Às vezes não agredimos ou humilhamos os outros não por falta de vontade, e sim por medo. Mas quando se tem sabedoria das coisas descobrimos a verdade e alternativas melhores para lidar com a mesma situação.

Esta é a dica para os “em cima do muro”, use suas limitações a seu favor. As pessoas têm mania de achar que sabem demais e opinam em tudo. Cuidado com isso! Se já sabemos de nossos defeitos fica claro que quase ninguém sabe o que fala e a busca é apenas para manter a vaidade. Por isso não se sinta burro ou rebaixado, tome a atitude correta, aproveite sua insegurança para ouvir, perguntar, refletir. Só assim que se cria embasamento para ter o que opinar. Uma opinião deve ser coerente, pois caso contrário perde a função de existir sendo bem mais construtivo o silêncio.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Refutando a tal da "primeira impressão"

"A primeira impressão é a que fica"


Vamos detonar esse argumento!

Esse texto, assim como "gargalos evolutivos", apenas demonstra e confirma um pouco mais dos defeitos sem fim que nós humanos temos. É bom percebê-los pois nunca é tarde pra mudar e claro que você sairá ganhando com isso.

Todo mundo é esperto o suficiente pra lidar com situações cotidianas onde você segue condutas padrões para passar uma boa impressão. Isso inclui falsidade e quando existe um oportunismo por trás ela é levada ao extremo. Isso é sabido por todos.

O que eu não entendo é por que mesmo sabendo disso as pessoas insistem em criar impressões de terceiros e julgá-las num primeiro contato. Isso é completamente absurdo! Primeiro que você já sabe que as pessoas se mascaram nos primeiros encontros, ou seja, o que ela representa não é realmente o que ela é.
O ser humano é extremamente complexo, em que algumas vezes numa vida inteira você não consegue conhecer totalmente a pessoa. Que dirá numa primeira impressão!

Alguns ainda insistem na eficiência da teoria alegando que sempre funciona. É claro, você não vai com a cara da pessoa e depois fica olhando com cara de bunda obviamente que receberá o mesmo tratamento da outra.

Numa lógica de sobrevivência essa impressão poderia até fazer sentido. Com apenas um olhar você pressente o perigo do oponente. Mas na nossa realidade isso não tem fundamento pois todos somos atores e se desejamos passar alguém pra trás mostraremos um lado oposto disso. Tanto é que psicopatas e pessoas de má indole só mostram suas garras depois de terem conquistado e ludibriado a vítima.

As regras de convivência devem ser seguidas e elas existem exatamente por termos essa limitação de julgar e concluir coisas com pouco embasamento. Sendo assim é possível que quem quebre essas regras possa ser de fato da maneira que você interpretou. O problema é que você pode ter encontrado o sujeito em hora errada. Ele pode ter sido assaltado, demitido, traído ou mesmo ser de outra cultura com outra educação e te tratará de maneira e comportamento diferente. Isso vai causar uma má impressão, é natural, mas entenda que nem sempre a intenção do outro era te prejudicar e mesmo que fosse você jamais poderia concluir a personalidade e o caráter dela.

Isso é muito claro pra quem é artista. Mesmo sendo atencioso e tratando todo mundo bem, um dia um fã pega ele num mau momento e conclui barbaridades da pessoa. Quem nunca presenciou tal situação? É óbvio que isso é uma idiotice tremenda. Você tem até o direito de não gostar mais dele pois te magoou, mas entenda que esse fato não deve transformar em uma conclusão sobre a pessoa em si.

A primeira impressão realmente existe e é marcante, mas ela é a única que não deveria ficar! Ela apenas gera conflitos e perdas consideráveis. Perseguições, humilhações, intrigas etc. Atitudes que se essa primeira impressão fosse desconsiderada elas diminuiriam muito em nossas relações sociais. Esse foi o motivo do tom agressivo que usei no primeiro texto pois isso é um atraso pra humanidade causando muitas injustiças.

E digo mais, quem tem esse hábito de julga as pessoas numa primeira impressão são as mais canalhas. Normalmente está ligado a ciúme, inveja, soberba e ameaça a própria liderança. E pessoas assim, na minha opinião, são as menos confiáveis!

domingo, 26 de setembro de 2010

Questionamentos sobre o liberalismo

Sou adepto do livre mercado e acredito que ele seja o melhor caminho para o desenvolvimento de uma sociedade. Mas para um bom funcionamento, na minha opinião, é necessário algum tipo de regulação. Vou colocar algumas situações onde deveriam existir interferências do Estado para que o mercado agisse com menor falha.

Em uma relação de troca voluntária entre empregador e empregado, se o empregado aceita a proposta contratual quer dizer que ela necessariamente foi vantajosa para ele( caso contrário ele não teria aceito). Existe a idéia de que se a pessoa aceita trabalhar por um salário baixo é por que para ela é melhor ganhar pouco do que ficar desempregada, porém há situações que mesmo a escolha, que pareça melhor, não pode ser concretizada pois será totalmente desfavorável para uma das partes.

Seria semelhante aquele filme “Jogos Mortais”, em que o cidadão é obrigado a serrar a própria perna já que a morte parecia pior opção, porém na vida real existem outras alternativas. Em situações extremas tem que haver um mediador. Se o filho de um trabalhador está passando fome a pessoa não pensará duas vezes em trabalhar até por um prato de comida a mais! Também aceitaria trabalhar em locais de risco iminentes de acidentes.

Grande parte dos trabalhadores ate sabem o risco de doenças e acidentes que correm mas outros nem isso conhecem!O fato é que eles não têm opções sendo assim não existe liberdade de escolha, liberdade essa que é condição para a existência de um livre mercado. Por isso onde não há opções de escolhas ou elas são precárias deve existir uma regulação maior.

Se rodar o Brasil você verá que o ambiente é propício ao negócio, ninguém interfere no contrato entre o empregador e o empregado porém o contratado aceita qualquer quantia que de o suficiente para comer. Isso não pode ser justo! Ao menos no Brasil no momento atual.
A vida não pode se resumir a apenas trabalhar e comer, pois eles são apenas um meio para atingir um fim que é nosso bem estar. Se um sujeito não tem opção senão aceitar um salário baixo e ainda correndo risco, a situação se inverte pois o homem passa a ser um meio, que é dar sua força e integridade, para um fim que é a produção de algo.

Veja que não há equilíbrio, de um lado a sociedade e o contratante ganham pois há valor produzido que podem ser trocado entre eles. Mas do outro há o individuo que foi o meio pra que isso acontecesse porém ele não obteve ao final um valor extra, relevante, para si. Relevante seria algo acima do mínimo existencial que é comer e poder ter onde dormir. Se o retorno sobre um trabalho não te da condições acima de um mínimo existencial esse trabalho não deveria existir.

Muitos para justificar usam do argumento que esses conceitos, inclusive o de justiça, são relativos e varia de individuo para individuo. Esse argumento, quando usado, apesar de verdade no fundo é maldoso. Pois é claro que pra analisar se o retorno sobre um trabalho é justo ou está acima de um mínimo existencial se leva em conta o contexto e a proporcionalidade.

Numa realidade em que se dorme ao relento da caatinga, qualquer pano velho e sombra de uma arvore é um luxo! Já num contexto de fartura e bonança o mínimo aceitável seria, além de alimentação e moradia decente, usufruir de alguns produtos mais supérfluos.

Há quem diga que só através do livre mercado é possível chegar a ambientes de fartura. A lógica é que ele se auto regula e a interação entre agentes econômicos que buscam seus próprios interesses, com o tempo seleciona e aloca os recursos de forma eficiente. É a lei da oferta e demanda, se por ex, um trabalho não é bem remunerado você o recusa e procura outro melhor. Se um produto é caro num lugar, você sai e compra no concorrente mais barato. Esse confronto, com o tempo, gera um equilíbrio. Porém a prática é bem mais complexa e é preciso levar em conta fatores como "a que tempo e a que preço" esse equilíbrio se daria.

Gerações presentes não podem se doar buscando satisfazer gerações futuras! Isso foge da lógica de defesa dos próprios interesses. Com o tempo até surgirá concorrentes e a oferta de mão de obra cairá valorizando aquele mesmo trabalho que, no passado, te pagava um prato de comida. Porém quem colherá esse fruto será as gerações futuras. É muita ingenuidade ou desonestidade achar que alguém se sentiria satisfeito com isso. Por isso, mesmo que esse equilíbrio demore um pouco mais, é preciso, nos lugares onde o livre mercado não é eficiente, uma regulação maior proporcionando uma base e uma proteção para o lado mais fraco do contrato.

Outra ingenuidade é pensar que consumidores deixariam de comprar de empresas que não tratassem bem seus funcionários ou que fossem demasiadamente poluidoras. Esse motivo seria suficiente para escolherem a concorrente e forçando assim a empresa a mudar sua conduta. Esse povo vive num conto de fadas, só pode! As ações das empresas são realmente um reflexo das necessidades dos consumidores. Entretanto, o que o consumidor deseja é o melhor produto,o mais barato e no menor tempo possível! A última coisa em que ele vai se preocupar é como aquele produto foi feito e em quais condições.

O que se vê, na realidade, é o inverso. As empresas são obrigadas a pressionarem o máximo sua capacidade e a de seus funcionários para atender essa demanda. Se elas não fazem estão fadadas a falência. O consumidor não quer saber se o funcionário está a dez horas sentado no banco do caixa! Se ele não for bem atendido e rápido ele vai dar preferência a quem o faça. Se pudesse usar trabalho escravo pra se vender o um produto na metade do preço o consumidor não pensaria duas vezes em comprar nesse lugar.

A moral disso é que deixando o mercado totalmente livre, nos tornamos escravos dos desejos dos consumidores, ou seja, de nós mesmos! Por isso as coisas tem de ser ponderadas. Se você tem um sindicato que defenda e represente os interesses do funcionário. Essa situação, de pessoas trabalhando dez horas seguidas e até usando fraldas não vai acontecer. Assim você terá consumidores esperando um pouco mais na fila e pagando produtos até um pouco mais caros em contrapartida haverá funcionários recebendo um pouco mais e trabalhando um pouco menos. Obviamente uma situação muito mais justa.

O mercado não é perfeito pois pessoas não são perfeitas. Seus mecanismos devem ser levado em conta mas de maneira regulada. Por isso o Estado deve saber dosá-lo a cada período para que a lógica de mercado funcione eficientemente e assim tapando as falhas inerentes.

domingo, 19 de setembro de 2010

primeira impressão...

Bom, diante da chuva de reclamações de meus leitores, que não tiveram uma boa PRIMEIRA IMPRESSÃO do texto, mundo afora e que ontem bateu recorde de visualizações chegando a incrível marca de duas visitas!! Eu explicarei por que penso dessa maneira sobre a tal expressão.

Estou na fase de criticar os defeitos humanos, que pelo visto não terá fim, mas em breve começarei a agregar outros assuntos.

Eu penso da maneira que expus e realmente desconheço outra expressão mais idiota. Tentei em vão, através de xingamentos exagerados, passar um tipo de humor mas sinceramente é com aquele exagero que me sinto sobre a lógica dessa expressão. Sinto, obviamente, no campo teórico por que na prática essas conclusões fazem parte de nossos instintos e limitações e seria utópico querer mudar isso.

Minha idéia é expor nossos defeitos pois acredito que estamos aqui para superá-los e assim evoluir. E vai que eu ajudo alguém nesse processo?

Hoje começarei com algumas perguntas, quem sabe pelas resposta eu até descubra que errei na minha análise.

Porque a primeira impressão é a que fica sendo que todos sabemos que ao passarmos a primeira impressão usamos de uma mascara?

Como que um individuo altamente complexo, mesmo que ele quisesse, poderia transparecer quem ele é em uma primeira impressão? Esse cara é foda!!

Quando vc falsamente chega sorrindo elogiando um contexto que vc odeia. Qual droga vc tomou pra criar uma certeza que o outro será tão imbecil de se expor ao mostrar exatamente como ele é?

Alguém que, inicialmente, não mascare seu jeito de ser é no mínimo honesto e deveria ser visto com atenção né?

Não me refiro aqui possíveis interpretações sobre o outro de caráter espiritual. Mesmo por que quem as sentem seria muito desonesto ao jugar um individuo com base em conceitos não físicos, impossibilitando- o de defesa.

sábado, 18 de setembro de 2010

Quem inventou isso?

A primeira impressão é a que fica”

contém vocabulário impróprio

Existem três coisas que não tem limite. E por mais incrível que possa parecer elas seguem uma hierarquia.

1° A cara de pau!!!

2° A imbecilidade!!

3° O universo...

Na essência todo imbecil é um “cara de pau”, faz parte de sua natureza. Porém a “cara de pau” se supera, ela consegue existir por si só, é um fim em si mesmo, emite luz própria! Por isso leva o 1º lugar. Já o universo, coitado, apesar de retardatário fica em terceiro.

Olha, eu até mudei a fonte da expressão que é pra fuder geral! O objetivo é exagerar ao extremo na crítica, porém tal façanha não está ao meu alcance e por mais que me esforce ainda será eufemismo diante de tamanha insanidade.

Com a frase do título em questão creio estar diante, talvez, da conclusão mais incrivelmente imbecil criada, por uma única espécie, em toda a existência universal!! E olha que o universo é infinito!!!

Arrisco dizer que se Ets não visitaram a terra ainda deve ser pelo fato dessa expressão viajar pelo espaço por ondas de radio e quando captadas planetas afora deve causar um espanto tão grande que inviabiliza qualquer possível visita! Caso venham é apenas com a meta de explodir o planeta! Por que convenhamos, uma espécie que através de uma premissa mentirosa consegue produzir uma verdade absoluta e se guiar por ela, merece apenas um destino, ser sugado por um buraco negro! A nossa incrível descarga galáctica!

Falando em descarga gostaria de fazer um pedido.

_ Vc ai, aberração fecal, que crê nessa imbecilidade, poderia fazer um imenso favor. Favor não a humanidade, pois essa já habita o bueiro e de nada acrescentaria, assim como jogar merda no esgoto. Mas talvez num vislumbre de sanidade vc poderia fazer um grande favor ao universo!

Pede pra sua mãe te engolir e te parir de novo! E ao nascer, a lembre de não se esquecer de tatuar na sua testa, os dizeres da matéria de capa, do seu jornal predileto, a qual comunica esse importante acontecimento:

Bebê encontrado na privada foi parido pelo ânus!”

É meu caro... diante desse contexto te confesso que, por limitação humana, eu estaria contaminado por esse mesmo mal julgatório...

Por que sejamos francos, um sujeito que nasce pelo cu, ele não consegue causar uma boa 1ª impressão nem aqui e quiçá em qualquer parte do universo!!!

huahuahuahauhau

Se vc se sentiu ofendido pela crítica, não se preocupe vc é capaz de mais ainda. Como eu mencionei no inicio, a sua “cara de pau” não tem limite e obviamente vc ainda vai aparecer aqui perguntando:

Nossa!!! Por que vc pensa assim?!

OK, se me perguntarem eu respondo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Os gargalos evolutivos parte II



A importância da religião


“Há mais mistérios entre o céu e a Terra do que sonha nossa vã filosofia”

Hamlet (William Shakespeare)

Os ensinamentos dos livros sagrados são realmente divinos. Infelizmente somos muito burros para percebê-los. Nem é ignorância, pois está na cara e temos total capacidade de perceber. É burrice mesmo de não querer enxergar e subestimar o outro.

As ciências não se misturam, conclusões se chocam umas com as outras e pela dificuldade de entendimento acabam criando pontes muitas vezes errôneas.

Entre ceticismo e espiritualismo ai que desanda mesmo é um total Jihad!

O cético faz cálculos enormes pra descrever tal evento daí chega o crente e fala que tudo é obra de Deus. Daí o cético muito esperto conclui numa sabedoria impar. “ Bom, se o sujeito é um idiota, sua crença só pode ser idiota também!”

Já o crente se acha tão superior , um enviado de Deus, que nem preciso falar o que ele pensa do cético. Claro que isso só pode acabar mal.

A imbecilidade humana é tão sem limites que nenhum Deus seria capaz de prever tamanha complexidade.

Na bíblia fala de vários castigos divinos. Como o dilúvio, Sodoma e Gomorra, pragas e etc. Ensinamentos e cobranças rigorosas, testando a fé humana. Percebe-se uma tentativa de mascarar ou controlar inúmeros defeito numa espécie só. Mas de nada adianta. Pra completar enviam até um representante de Deus para jogar na cara nossos defeitos e dando o próprio corpo pra pagar os nossos pecados! É de arrepiar! Mas em agradecimento leva é pedrada na cruz!

Os ensinamentos de escrituras antigas são sábias contendo verdades seguidas ate os tempos atuais. Na verdade é base de nossas leis. Leis essas que promove a única maneira possível de coexistirmos!

Mas os céticos preferem focam nas contradições e invalidar todo o resto. Uma atitude covarde, pois o livro é na verdade fragmentos de outros livros, que transcrevem interpretações humanas de mensagens “divinas”. Obviamente deveria ser de difícil compreensão para um humano e muito provável que sua interpretação pudesse conter erros. Fora o detalhe de possíveis alterações durante a história.

Mas isso nunca poderá ser motivo de anulação de toda uma obra! Ela deve ser estudada minuciosamente, de fato há estudos mas desconheço algum que seja totalmente imparcial.

O curioso é que os relatos históricos dos livros muitos ja foram provados. E como disse, ensinamentos éticos e morais são a base de nossa civilidade. De fato tais ensinamentos são óbvios e dedutíveis mas a dificuldade de se organizar e colocá-los como lei, me parece bem complexa. E caso tenha sido inspiração divina surgem os problemas. Na hora de explicar de onde e como vieram esses ensinamentos as descrições são ilógicas para nossa compreensão. E por fugir da lógica que compreendemos, a critica invalida toda uma crença.

E assim é instalada a" guerra de ego". Não há meio termo, isso é para os fracos e indecisos. A dialética erística se torna o combustível da desordem. E todos querem a verdade para si sendo humilhante aceitar qualquer razão alheia.

Mas a verdade está na nossa frente. Tão na cara que parece não ser possível enxergar.

Vou criar um joguinho pra mostrar a lógica pro detrás de tudo isso.

Tudo no universo tem um fundamento lógico. Então por mais absurdo que uma coisa pareça, se ela tiver um fundamento lógico, não podemos ignorá-la. Se mesmo coisas que parecem ilógicas nós consideramos, não há motivo para excluir outras que na verdade tem fundamentos lógicos.

Vamos ao jogo.

Digamos que vc seja um Deus e num" campeonato intergaláctico", ganha quem conseguir que sua espécie evolua antes de causar a própria extinção e a do planeta.

Vc saiu com a carta “humanos/planeta Terra” .

Pra ganhar vc terá que entender e aproveitar as limitações dessa espécie e, sem burlar as regras do jogo, interferir de maneira que ela seguisse o caminho para a vitoria.

Se eu fosse jogar eu escolheria a estratégia parecida com a lógica que vemos ao observar a história humana.

Na parte I eu expliquei a dificuldade que é coexistirmos pela natureza defeituosa que temos. Por mais que nos organizássemos, com o tempo tudo se perderia pelas gerações posteriores ou tribos inimigas. Ambição, cobiça, sempre presente para roubar ou usufruir do poder.

Eu no papel de Deus tentaria interferir estabelecendo regras onde as pessoas a seguissem com total respeito e devoção. Isso aceleraria o processo de desenvolvimento. Evitaria guerras e revoltas e mesmo que essa veneração cegasse a maioria, ela daria oportunidade para potenciais sábios desenvolverem processos paralelos de evolução.

Não deixa de ser uma constante corda bamba. Se vc dispõe liberdade demais pro povo pensar eles caem em mãos oportunistas que se rebelam contra a organização em vigor. E por outro lado ao privar a liberdade a liderança tende a abusar do poder.

Na pratica acontece assim:

Os mais tolos e ignorantes são mais aptos a seguirem religiões e seus princípios. Por outro lado os mais “inteligentes” que refletem sobre o mundo a sua volta tendem a tornar céticos frente ao conhecimento místico. Sendo assim criada a religião e o respeito a alguém acima do homem a sociedade se divide.

De um lado pessoas com inteligência acima da média ,normalmente desligadas da fé, que buscarão conhecimento e descobertas revolucionando o mundo. Assim como índoles perversas que buscarão apenas o poder. O que ambas tem em comum é a sensatez e não se deixam levar por ideologias e sabem evitar conflitos desnecessários.

Do outro lado uma massa altamente influenciável pronta para explodir a qualquer momento. Porém quando a crença se volta ao sobrenatural a maldade humana se redime pois sabe de sua insignificância e pelo temor se junta ao divino. Com isso se torna menos provável uma revolta para com Deus ou contra quem o represente aqui na terra. Dessa maneira vc tem um exército de fieis prontos a seguir as regras e por fim mantendo a ordem e a paz em sociedade.

É como se a religião tivesse um efeito “plus” que é fazer o individuo ter fé nas leis! Isso é incrível! Por mais que pessoas de má fé tenham se aproveitado disso na história, a religião teve um papel primordial para chegarmos até os dias de hoje. Sem ela seria anarquia e canibalismo. Dificilmente conseguiríamos nos organizar em grandes sociedades. Manter uma massa doutrinadamente em ordem é condição obrigatória para a coexistência.

Parece cruel e um desperdício do potencial humano mas não é. De fato com um treinamento especifico cada indivíduo tem o potencial intelectual de uma minoria genial. Porém com um esforço bem maior para atingi-lo. Sendo assim é inviável para qualquer sociedade em processo de desenvolvimento. Já o aproveitamento da força física, seria bem mais relevante para o crescimento da sociedade.

Com o doutrinamento em massa e uma certa ordem, mentes geniais não serão inibidas e com uma mínima liberdade elas se libertarão promovendo o desenvolvimento tecnológico e filosófico do meio.

Sendo eu Deus, essa seria a estratégia que seguiria para evoluir meus "ratinhos de laboratório". Se vc notar está bem de acordo com a lógica histórica. Vc pode até indagar “Ahh! Mas o rigor dos doutrinadores impediu até gênios de pensar!”

Sim! São os efeitos colaterais. Controla de um lado mas do outro há o abuso de poder. Porém um mal, muitas vezes, necessário e de conseqüências bem menos gravosa.

Falando em leis divinas veja que interessante sobre os 10 mandamentos

Eu sempre achei estranho que em 10 mandamentos pra humanidade 2 deles falavam sobre fidelidade.

Sobre fidelidade. Veja que interessante. Com a fidelidade vc evita varias coisas.A violência pelos conflitos passionais. Além disso o homem foca em outras ocupações que não sendo sustentar sua lasciva. Inibi também a humilhação sobre a mulher pois caso contrario o homem aplicaria a força bruta para possuí-la.

E o principal, cria-se o conceito de família com pai mãe e filhos. Sem esse vinculo familiar padrão, vc descaracteriza a essência familiar. Lembre-se que a família é a base da sociedade civilizada e o ordenamento dela reflete no futuro dessa sociedade.

Lembrando que tempos antes "Sodoma e Gomorra" fora destruída por Deus pois seu povo se tornou um câncer de luxuria, promiscuidade e violência. Uma cultura que promove orgias e violência como regra, não tem futuro promissor e mudar uma cultura é extremamente complexo desgastantes. Se fosse um jogo eu explodiria tudo e começava do zero estabelecendo novas regras!

Se o Deus que falou a Moises estivesse jogando esse jogo sua estratégia foi muito bem pensada, na minha opinião!

Não estou colocando como verdade mas apenas mostrando um lado lógico que passa desapercebido pela maioria. Considerar os relatos deixados por nossos ancentrais como meras crendices e alucinações é subestimar a nossa espécie. Vale lembrar que nosso cérebro nada evolui da pré história até os dias atuais.


Continuarei na parte III

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O poder da mentira


Mentir, infelizmente, é essencial para nossa sobrevivência, é o lubrificante do atrito da verdade.


Quando criança aprendi ser um mentiroso profissional. Cada mentira era uma aventura a mais e uma palmada a menos. E desfrutando de seu poder acabei criando uma realidade paralela onde até eu acreditava nelas. Tudo acontecia da maneira que eu queria, bastava alterar os acontecimentos e saborear as conseqüências.

. Depois de adolescente isso começou a me trazer algumas complicações. Na verdade não me lembro de ter sido totalmente desmascarado, pois um bom mentiroso tem o poder de não apenas plantar a dúvida no oponente mas também fazê-lo achar que cometeu uma injustiça.

Foi assim que por alguns acontecimentos abandonei completamente a mentira. Um deles foi que outros passaram a ser acusados pelo meus erros e daí eu senti o peso da culpa.

No inicio foi deprimente, tudo que eu falava era comum e não tinha graça ou importância. Antes eu “via” assaltos incríveis com reféns e tiros! Depois eram apenas um “passa o relógio” tão sem graça que preferia nem contar. As verdades ninguém mais acreditava,e assim deixei de ser o centro das atenções... Mentiras são bem mais convincentes por que junto delas vêm explicações tão mirabolantes que questionamentos existências afloram de maneira que o "oponente" acaba se sentindo moralmente culpado ao lhe questionar.

O fato é que a conduta de não mentir foi seguida por mim como princípio religioso.

A mentira é como o “crack” que ao parar vem a síndrome de abstinência. E como ele é preciso largar pra sempre pois anos depois basta um “tapinha” pro vicio todo reaparecer! E assim fui sendo punido por falar a verdade e a dureza da vida foi mostrando a sua cara. Passei a não cometer erros intencionais, pois caso fosse descoberto, teria que falar a verdade.

A verdade é como uma prisão, te limita e você se torna completamente dependente das regras. Veja que um mentiroso ao mentir é apenas mais uma mentira. Já quem é verdadeiro, se por acaso mente, é cruelmente açoitado.

A verdade é cruel e dolorosa, seu caminho é estreito e muitas vezes intransponível. A mentira é divina, onisciente e onipresente. É a vaselina da espinhosa trilha da verdade, que lubrificando cada orifício da vida, sutilmente, vai arrombando nosso pudor. (eita! Foi profundo essa, rsrsrs)

Com poucas frases você adquire uma década de estudo! Pra que dizer que é auxiliar de almoxarifado? Diga “Eu sou médico neurocirurgião” com o detalhe que vc não precisará ser aquele cara chato, passional, cheio de jargão que ninguém entende. Basta falar o parágrafo que vc viu na “folha online” e dizer que na manhã seguinte está indo para um congresso de nano tecnologia em Viena e toca com a garota pro motel por que amanhã o vôo sai cedo!

Na hora do social sempre tem aqueles malas que acham que sabe tudo, então lembre-se, o mundo é tudo a mesma merda, se perguntarem, diga que conhece e que já foi! Seja onde diabo for isso!

O cara começa a falar de suas viagens, que foi lá na Ucrania e tals
você diz:_“Kiev?” Sim,claro, conheço demais! É um lugar de um povo realmente incrível! Se o cara te contradiz; “ ahh não gostei... muita xenofobia, violência, pobreza...” daí vc responde. “simmm! É claro que tem seus pontos negativos..." e já muda o assunto fazendo um paralelo com Serra Leoa e comente sobre as milícias e seus decepadores de braços!
Pronto, foi pra Kiev e ainda mostrou que o cara ta por fora e tem que viajar muito ainda! E assim vai, numa noite vc é advogado e médico, na outra psicólogo e ativista do Greenpeace.

Papo cabeça? Tu fala que pegava a neta do Freud! Se o cara questionar dizendo que ele não teve neta tu bate no ombro dele.. “hehehe... vc que pensa...ele teve várias, mas é um assunto meio em “off” nos bastidores da psicanálise... fica entre nós...”

Tempo é dinheiro, pra que escalar o Everest? Basta saber alguns detalhes, equipamentos, geografia, sensações e tu ta feito! Se a mulher desconfiar mostre o roxo do soco que você levou na noite anterior e diga que foi queimadura por exposição ao gelo e cai matando, “cumpadi”!

Hoje é assim, com apenas noticias de MSN e um treinamento básico o mundo é seu. Profundidade de cu é rola! Enquanto sujeito ta aprofundando nos motivos da crise do “sub prime” pra explicar a própria miséria. Você já ta pegando a mulher dele com o papo de que “operou vendido” na crise e agora ta cagando dinheiro!

O mundo é dos mentirosos. Verdade é coisa de herói corno de filme romântico. Mentir é viver feliz e com emoção. Verdade não é viver e sim existir e presenciar o prazer alheio pela fresta da sarjeta.

Um bom mentiroso acredita na própria mentira, o cérebro não diferencia a lembrança do que é real ou imaginário. Como o que existe são apenas lembranças, já que só percebemos o presente quando ele já é passado, viver na mentira é a receita para felicidade! Não se engane se sentindo mau, pois vc é! A justiça é cega, seja competente na maldade que não terá problemas!



Caso não fique claro...

O meu intuito aqui é mostrar, de forma caricaturada, que a mentira além de covarde é tentadora demais. Ela aumenta nossa audácia e evita conflitos. Salvo poucas exceções, ela é uma ferramenta desleal pois precisamos passar por cima dos outros além de usá-los. Por isso devemos ter o caráter de evitá-las ao máximo. Fazer isso é superar nossos defeitos o que pra mim é nossa meta individual aqui na Terra.

O Universo inteiro é lógico e se surgimos aqui com tantos defeitos, a lógica da evolução, obviamente, seria consertá-los. É como um vídeo game após vencermos todos os obstáculos passamos pra alguma outra fase com novos desafios e mistérios.

domingo, 5 de setembro de 2010

Os gargalos evolutivos parte I

Particularmente sou bastante otimista ao nosso futuro. Otimismo, claro, dentro de nossas possibilidades por que a natureza humana é um poço sem fundo de defeitos e maldade. Deduzo até que só existimos por alguma ajuda externa seja de que natureza for.

Pode parecer exagero mas não é. Esqueça algumas bondades que se vê por ai além de todas as exceções.

A regra é clara, reagimos aos nossos interesses!

Temos enorme dificuldade de se preocupar com o próximo e quando preocupamos ele já não é mais o próximo e sim seu, sua posse. Sendo sua propriedade vc mata por ele e se o mesmo te desafia vc mata ele.

O ser humano teme a morte, conhece a dor, o sofrimento e as dificuldades. Mas não tem o menor remorso ou compaixão para o sofrimento alheio. Quando a sensibilidade o atinge é por estar numa situação nova, basta acostumar que mais nada sente. As vezes sente mais pelos animais do que pela própria espécie. Pode ser louvável, ao pensar no mal que fazemos a natureza. Mas é estranho pois somos completamente individualistas e de repente dotamos de preocupação alheia, mas no caso, para outra espécie. Ao mesmo tempo que somos solidários somos capazes das maiores covardias e digo isso dentro de um mesmo indivíduo.

Se não formos muito bem educados e doutrinados tendemos ao caos. Nesse contexto a evolução é inviável. Incrivelmente o mal sobressai sobre o bem. Somos maus por natureza e a sintonia fina para que ele não exploda é bem sutil. Sem regras rígidas e um adestramento eficiente, apenas a barbárie sobrevive.

As ambições humanas são sempre baseadas em como sobressair ao outro. É um amor bandido, amamos o outro mas apenas para satisfazer nossas necessidades não ouse superar-me, pois amor e ódio são sentimentos muito próximos.

Nossos lideres e mestres são os lideres dos nossos piores defeitos. Psicopatas que se tornam psicólogos e policiais. Educadores e padres pedófilos, médicos tarados, psiquiatras loucos. É o mal, por oportunismo, tentando fazer o que mais gosta. E como gosta tanto daquilo se torna sábio no que faz. Ironicamente criando coisas importantes dentro de cada departamento.

Os mais humildes o são pois sofreram em mãos arrogantes e por serem inseguros e terem baixa estima temem por serem julgados. Caso a estima seja alta se tornam tão ou mais arrogante que seus tutores.

Os mais belos são mais burros e quando são inteligentes é por baixa estima também. Os feios são poetas românticos, cavalheiros e bons samaritanos. Ja feios perversos, por natureza, se tornam crápulas da pior espécie, sendo seu prazer destruir a felicidade alheia. Bonitos perversos se tornam grandes lideres e desfrutadores dos melhores prazeres que o mundo oferece ao sabor, claro, da inveja alheia.

Como o fundo do poço tem alçapão, temos ainda a evolução da maldade, os psicopatas! Não são dotados de sentimentos por isso podem elaborar seus planos malignos sem preconceitos e com total destreza.

Não há limites, Madres Teresas em um lugar poderão se tornar assassinos cruéis em outros. Somos o mal encarnado na matéria reagindo a três situações. A índole genética; ao meio em que vivemos e a interpretação desse meio. Nosso comportamento é a interação desses três elementos.

Em uma discussão não se busca o consenso ou aprendizado mas sim a vitória sobre o oponente. Não precisamos dominar o assunto, caso o oponente domine basta atacar a pessoa, chame-o de prepotente e autoritário. Somos cegos para outras verdades, e quando não, surge bloqueio do EGO impedindo o reconhecimento do outro. Aliás, a situação é bem pior, somos capazes de invalidar uma vida produtiva e de boas condutas alheias por uma única conduta errada, sem ao menos avaliar os motivos.

Não vou me estender na maldade humana pois ela não tem fim. Mesmo por que pretendo defende-la a seguir.


Por tanto essa é nossa natureza e em sua essência não é possível mudá-la. Talvez muito a longo prazo através da seleção genética. Porém quando estamos num cenário adequado e regrado somos capazes de atitudes nobres e até altruístas.

A humanidade cresceu tentando atingir este cenário pois para seu conforto a paz/felicidade encaixaria nele e esta é nossa busca primordial.

Criamos mecanismos para que nossos defeitos fossem usados de maneira positiva para nós e por conseqüência a sociedade. Não precisamos destruir o próximo, podemos trocar coisas, dividir tarefas, proteger uns aos outros ou até mesmo termos alguém a quem comparar. Mesmo querendo o mal do semelhante somos obrigados a aceita-lo pois ele nos é útil para um determinado fim. E mesmo que não seja, também não podemos lhe fazer mal pois seriamos punidos.

Essa interação gera uma força que produz poder.O poder é a concentração de energia de determinado contexto e em mãos erradas podemos ir do ceu ao inferno. Por isso vemos grandes civilizações sucumbindo. Através da canalização energética do bem o poder acumulado cai em mãos erradas e assim o mal o usa ao seu bel prazer pondo tudo a perder num único golpe! E o que resta ao futuro são apenas conclusões de que toda aquela evolução nada mais foi que lobos na pele de cordeiro. E boas intenções passam a ser enterradas como malignas.

Retomando...Assim criada regras de interdependência partimos a explorar e roubar outros povos que até então não tínhamos vínculos. E dai novos problemas surgem pois eles têm os mesmos interesses que o nosso e assim guerras acontecem. Em busca do poder, glória e o máximo de lucro possível, o resultado é roubo e extermínio! Quando encontrado força compatível o melhor são acordos de trégua e paz. Neste último não há bondade mas sim por que é lucrativo para ambos os lados.

Veja que a busca é sempre o lucro pessoal e a partir daí vai abrangendo outras esferas, como família, comunidade, nação e mundo. A evolução nossa está em criar mecanismos para que ganhemos sem entrar em confronto. Teoricamente essa é a tendência. Podemos chegar até um momento que a corrupção desapareça. Mas não por que a natureza humana mudou e sim por que não há mais espaço para tal coisa. Não há mais crimes pois a certeza de punição será de 100%.

O mundo se torna divino e percebemos que podemos ser muito mais felizes respeitando o próximo e dedicando a valores mais nobres . Os atos de maldades poderão ser descarregados em outras coisas que não trará malefícios para terceiros. Somos facilmente condicionados e desejos cruéis por serem inviáveis passam a ser esquecidos causando a sensação de que não mais os temos.

Num cenário oposto de barbárie onde a diversão é torturar até a morte um rival, matar com um tiro na cabeça já é um grande ato de compaixão. Já num contexto de paz e fraternidade o mesmo o ato equivalente seria dar a própria vida pra salvar outrem.

Essa tendência positiva só é possível através de um adestramento completo de nós. Por isso as leis quando aplicadas ao capitalismo foi o melhor que criamos. As pessoas culpam o modelo mas não percebem que ele é um reflexo de nós e não há com ser diferente! Mudar o sistema é mudar o ser humano. A busca pela satisfação plena do EGO pessoal junto ao respeito as regras torna essa interação, na medida do possível, benéfica. E é apenas por isso que ainda existimos com espécie.

Mas como conseguimos, com tantas limitações chegar onde estamos?

Continuarei em breve...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Crítica sobre o filme” Um lugar ao sol”.

Longa apresentado na 13a mostra de cinema em Tiradentes.

É um texto um pouco longo porém sua análise daria um livro e não há como resumir pois preciso explicar um pouco do filme ja que ninguém viu.


É um filme documentário que entrevista moradores de coberturas de alto luxo em 3 capitais brasileiras. O diretor alega que de 195 coberturas apenas 9 aceitaram submeter-se à entrevista. Diante disso o que foi visto foi algo que para a maioria beira ao bizarro. Pessoas expressando opiniões completamente caricatas e estereotipadas que não se imaginava que fossem verbalizadas mas apenas pensadas.

A reação do público foi de se esperar mas não menos impressionante. As pessoas riam perplexas com os comentários dos personagens. Basicamente, as pessoas falavam de como era bom morar em cobertura e como aquilo ás preenchiam. Durante o filme não aparece as perguntas feitas pelo entrevistador, mas da a entender que sejam “Como você se sente morando numa cobertura ou como é morar numa cobertura”. É um filme, querendo ou não, altamente tendencioso e a conclusão natural que se chega é:
_São pessoas bitoladas, mesquinhas, ingênuas, com complexo de superioridade e sem noção da realidade miserável que as cercam. Salvo algumas exceções, onde é dito pequenas coisas politicamente corretas. Estranhou-me bastante também certa ingenuidade dos entrevistados em alguns aspectos e até na expectativa de que o filme fosse usado a favor deles e não contra. Daí fica a dúvida se teve alguma maldade na produção e edição do filme. Entre as entrevistas o produtor tenta, de forma sutil, estabelecer um contraste entre esses moradores e os pobres. O que é aceitável tendo em vista que é criado um vilão na estória, sendo importante uma ênfase nesse contraste para uma conclusão convincente.

Um detalhe que pesa no viés tendencioso é quem é o produtor. 21 anos recém universitário, classe média baixa, de recife, cidade marcada pela forte expressão cultural, violência, enorme desigualdade social, receita certa para uma influência de esquerda e socialista. Ele mesmo admite que não suportava assistir as gravações e precisou de 4 anos para amadurecer e aceitar aqueles” personagens” para se isentar e editar o vídeo.

Nada contra o produtor e com o filme. A idéia é bem interessante, porém envolve um assunto polêmico e de raiz ideológica e como conseqüência o filme trás um perigoso efeito, ele nos leva a erro.

É muito interessante como o contexto pode influenciar completamente nossa percepção da realidade. Os telespectadores já vão para o filme levando todo um preconceito em volta dessas pessoas. Algo equivocado porém natural quando escutamos informações distorcidas sobre o que não temos contato. E durante o filme tudo aquilo em que o público desconfiava naquele momento se torna prova, como se fosse tese de um estudo sociológico.

O filme:
Frases relevantes para a compreensão do filme e dos personagens:
1-“... é muito bom, tenho um espaço grande o suficiente para que não tenha muito contato com meus funcionários, “não tem aquela bateção de panela, falação, me da mais privacidade”...

2-“... as pessoas te vêm de uma maneira diferente...”; “ ...da uma sensação de poder...” “ ...é como se você estivesse por cima, você vê tudo que acontece...”,” ...não tem ninguém acima de você para te incomodar...”. Uma senhora diz: “estou mais próximo de Deus aqui de cima...”

3- Uma entrevistada, mãe de um filho adolescente, chamou bastante atenção do público. Ela era extremamente deslumbrada pela vida, por morar em cobertura e na beleza do Rio apesar da violência próxima a ela. Determinado momento ela fala “... é impressionante! Mesmo longe a gente participa de tudo aqui de cima. Convivemos com assassinatos no morro Dona Marta sendo que pessoas que estão nos andares de baixo ou até mesmo mais próximas de lá nem percebe o que aconteceu! E a gente vê e” participa”de tudo daqui, mesmo não estando lá. Inclusive é muito bonito as balas cruzando o ar, são raios colorindo a noite, mas é uma guerra que acontece e com pessoas morrendo, mas a gente já acostumou a isso aqui...”
E outras frases do gênero.

Digamos que essas pessoas sejam todos os adjetivos que usei no inicio do texto. Ainda sim isso não significa nada pois existem pessoas desse tipo em qualquer classe. O problema, é que o filme foi feito para se descobrir como são e o que pensam os “moradores de coberturas”ou seja, espera-se que esses personagens ali falem em nome de todos os outros. Sem isso o filme perde o sentido pois não leva a concluir nada. Ta certo que qualquer pessoa crítica, inclusive, percebe que se trata apenas de entrevistas com pessoas de ponto de vistas malucos. Mas as pessoa em geral e a própria lógica do filme levam a selar o estereótipo que são esses adjetivos.

Mas como o filme nos leva a erro?

Quando a mulher faz o comentário em “1” nota-se um mal-estar no público. Mas veja, qual o problema de se sentir bem com a privacidade de não precisar cruzar o tempo todo com funcionários e ainda mais na sua casa? Ninguém pensa nisso porque normalmente não temos essa opção, pois a maioria das casas não oferece esse luxo, mas se você tem, por que não usufruir? Silêncio, liberdade de andar despenteado, de cueca, pelado, etc. Isso não significa destratar ou ignorar um funcionário mas sim desfrutar da privacidade que sua casa proporciona.

Em”2” passa a sensação que todos ali, pelo material, se sentiam superior em qualquer aspecto aos outros. Isso pra mim é um absurdo sem tamanho. Ninguém tem o direito de concluir isso de alguém por uma frase ou opinião em determinado momento ou contexto. É ate engraçado, no filme aparece o morro Dona Marta, onde se tem uma vista muitíssimo maior que a da cobertura, e fiquei imaginando se entrevistasse uma moradora lá do alto o que ela falaria. Provavelmente diria as mesmas coisas, sensação de poder, estar por cima etc, e todo mundo ia achar lindo. Se alguém escala uma montanha abre os braços e grita “ eu sou Deus, o mundo é meu!”isso pode! Mas quem mora em cobertura falar que não tem ninguém em cima para incomodar isso já soa a prepotência!

É pra rir, tudo que foi falado no filme se fosse dito por pessoas comuns ninguém questionaria nada mas no caso especifico virou ofensa grave. O curioso é que nada de anormal foi dito mas sim ,e pra mim foi a essência do filme, é que independente da classe social as pessoas querem a mesma coisa. Querem, tranqüilidade, segurança, espaço grande para morar e uma vista bonita que possa contemplar com privacidade.Um desejo comum mas pela perspectiva do filme dava sensação de fútil e egoísta.

Interessante refletir é o preço que eles pagam por um conforto que na prática pouco mudam para suas vidas. Qualquer um pode viver saudável e feliz, comendo arroz e feijão e morando num Ap no subúrbio. Mas para usufruir de um conforto a mais, almoçar truta e jantar salmão morando numa cobertura, de frente pro mar, há um preço exorbitante e desproporcional a se pagar. Para se pensar quem às vezes é o explorado nas relações sociais.

Outra coisa é que não se pode cobrar dessas pessoas uma opinião sobre o contexto político e social em que estão inseridos. Ninguém é especialista, ali todos têm seus trabalhos e afazeres e a opinião expressada provavelmente será vaga e não conclusiva. Até por que, existe a pressão de se falar pra uma câmera dificultando o raciocínio. Tomar esses depoimentos como verdades absolutas seria ,obviamente, uma covardia e mais ainda concluir, através dessas opiniões, o pensamento de uma classe. Esse é um grande mal da humanidade, concluir coisas sem o conhecimento e real intenção do outro.

Da mulher deslumbrada com a beleza das balas é bem compreensível também, a gente se adapta as situações, mendigos na rua, balas perdidas e em casos extremos até corpos amontoados na rua no caso de guerras e desastres naturais. Não adianta sofrer, você precisa continuar sua vida mesmo nesses contextos. O que ela falou é verdade, ela convive há anos diariamente com aquela situação e nada pode fazer para mudar a não ser continuar pagando seus impostos. O que resta mesmo é contemplar a trajetória da bala iluminando a noite carioca.

Mas esse filme foi ótimo, me fez refletir muitas coisas. Uma delas é como as pessoas bebem do próprio veneno. Durante a sessão, as pessoas menosprezavam o comportamento soberbo dos personagens, porém não percebiam que provavam do mesmo mal que os acusavam. O comportamento do telespectador com risadas e gestos, mostrava precisamente, de que eles, telespectadores, se sentiam superiores frente à “ignorância” dos personagens. Outra coisa é, como é importante, às vezes, ver o mundo e as coisas com a mente de uma criança sem maldade e preconceitos. A falta disso que faz a gente cegar perante verdades e belezas cotidianas da vida.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Letras sem pé nem cabeça

Têm umas letras que são foda, nego fala nada com nada e todo mundo finge que é linda, profunda e que toca o coração. E daí ninguém tem coragem de perguntar com medo de se passar por ignorante. Uma dessas letras que sempre tentei entender, na minha adolescência, foi essa do Zé ramalho” Chão de Giz”, hoje na net escutei ela novamente e resolvi tentar decifrá-la.

Está claro que se trata de uma dor de cotovelo ducarai.

Eu desço dessa solidão, espalho coisas sobre um chão de giz:
(muito louco, poderia ser NESSA ao invés DESSA ficaria melhor, pois mostraria que o cara tava entrando na fossa, ótimo motivo pra fazer uma música de sucesso, dai no fundo do poço seria bem melhor pra minha cabeça também que ele encontrasse um chão COM giz ai ele desenhava toda sua dor e aquela viadagem toda. Agora, chão de giz é foda, tipo ele espalha “pensamentos” no chão e suja tudo pois é de giz, tipo mexer na ferida só piorando as coisas. Hum... profundo...)

Há meros devaneios tolos a me torturar
(contradição, mas normal, coisas banais e mesmo assim o cara sofre, no caso dele me parece que é um chifre)

Fotografias recortadas de jornais de folhas amiúde (a mulher devia ser famosa, hum... será um amor platônico?)

Eu vou te jogar num pano de guardar confetes(vai guardar os recortes e jogar fora no carnaval soltando a franga)

Disparo balas de canhão, é inútil, pois existe um grão vizir. (maneira insana de dizer que tenta lutar mas tem alguém ou algo mais forte do que ele impedindo-o de vencer)

Há tantas violetas velhas sem um colibri... (ahh vai toma no c*!)

Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de Vênus(ta pirando, e quer come-la de qualquer jeito. Outro detalhe interessante, essa música é anos 70, acho eu, nem existia aids e o negócio era ter filhos, devia ser uma palavra desconhecida ainda, bem cult, por isso ele usou)

Mas não vão gozar de nós apenas um cigarro
(ahh vai toma no c*!(2) mas “gozar” e “cigarro”na mesma frase de uma música dessas, mostra que no fundo ele só queria come-la! Achando que ia trepar, fuma um cigarro e sai vazado, mas na prática sabemos que quem faria tal coisa seria ela...)

Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom( o cara ta tão pirado que pra fingir que não gosta mais da outra diz que virou veado)

Agora pego um caminhão, na lona vou a nocaute outra vez
(pqp, que porra é essa?!ah é ele pirou esqueci, será que ele chumbou o caminhão no poste?! Ou pegou carona num “pau de arara” e no meio daquele monte de pião deitou no chão e chorou?)

Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar (típico Mané sem conserto)

Meus vinte anos de "boy, that's over, baby",
(aquele papo, de que já pintou e bordou quando era jovem, pegador e tal... agora ta ai velho e fudido sofrendo e mal amado)

Freud explica (nem ele as vezes...)

Não vou me sujar fumando apenas um cigarro(além de veado diz que virou geração saúde)

Nem vou lhe beijar gastando assim o meu batom (assumiu de vez agora, e que ta bem e não vai dar esse gostinho pra ela)

Quanto ao pano dos confetes já passou meu carnaval
( ele guardou ela ali no inicio; confetes vc usa no carnaval, se já passou o carnaval dele, então ele já jogou tudo fora, ta curado da mulher e enfim desmunhecou e arrumou outro!

E isso explica porque o sexo é assunto popular
( caralho... é pra fuder qualquer neurônio “isso explica” porra nenhuma!!!só se for sua total loucura!!

No mais estou indo embora (demoro! )


Numa boa, o objetivo da música é comunicar. Pra que toda essa enrolação? Letra difíceis, pra mim, são feita para selecionar ouvintes, excluindo o povo em geral de informações. No fundo eles querem mesmo é mostrar erudição. Sem problema, mas que a verdade seja dita.

Só pra encher linguiça

Pra encher linguiça no meu blog vou transcrever algumas frases do que penso sobre humildade que foram reflexões interessantes e ja geraram algumas discussões por bares afora...


É errado dizer do pobre que ele é humilde, pois para existir humildade é necessário ser rico seja em dinheiro, conhecimento, beleza e mesmo assim não se sentir superior aos outros.

É um sentimento complicado pois apenas uma linha tênue a separa da arrogância....ou vc tem um ou tem o outro, não há um meio termo...(ao menos no senso comum)

Desconfio da humildade pois não há como “ser” e “conhecer”, e aceitar o outro que vc sabe que não “é” e não sabe o que diz.

Humildade na minha “humilde” opinião 99,9% das vezes é falsidade, dita apenas para manter a nossa imagem de não arrogante.

Assim como o altruísmo, ninguém faz qualquer coisa sem querer algo em troca, ele sempre quer, nem que seja a felicidade do outro ou o reino dos céus.

Talvez exceções seriam Jesus, Madre Teresa de Calcutá, Chico Xavier etc. Ou seja, me parece um sentimento ou conduta praticamente divino, não se aplicando a meros mortais.


Nota: Percebi só depois, mas tentei ser humilde, dizendo que o texto só enchia linguiça , quando na verdade, acho bem interessante o que escrevi e no fundo não pensava isso. Vai entender...hauhauhauha

domingo, 10 de janeiro de 2010

Jovens

“Se o velho pudesse e o jovem soubesse, não haveria nada que não se fizesse.” Provérbio popular


Dia desses estava a observar um grupo de adolescentes. É uma fase curta porém muito interessante, fase essa da qual lembro perfeitamente em seus mínimos detalhes. Pois bem, entre conversas escutei um garoto falando que os pais dele eram “caretas”. Comecei a refletir sobre isso. O que é ser careta?_ Na minha opinião são pessoas que se apegam a costumes antigos, tem dificuldade em aceitar mudanças. Pode se dizer também que é estar fora da moda, ou mesmo não aceitar diferenças. Vendo por esse lado todos nós somos caretas em aspectos diferentes. O jovem não aceita o jeito de ser dos mais velhos e vice versa. Mas acredito que é bem mais fácil os mais velhos aceitarem o jeito dos novos do que o inverso. A compreensão do adulto sobre as coisas é muito maior. Tanto é que a lei protege o jovem por não ser capaz de responder totalmente pelos seus atos e dos abusos contra sua inocência.

Toda geração antiga adora falar mal da nova e vice versa. Dizem sempre que a geração nova é alienada e sem ideais. Isso é tão ridículo quanto chamar as gerações anteriores de careta. Acredito que desde a contracultural provocada pelos jovens dos anos 60 nos EUA que quebrou o conservadorismo esse assunto sempre vem em pauta. Simplesmente por que esses jovens lutaram e conquistaram uma liberdade que não existia até então e com liberdade de agir e pensar modificamos o meio chamando mais atenção.
O jovem tem um papel fundamental nas mudanças culturais das gerações, diria que ele da maior “liquidez” as mudanças culturais. Os jovens por dotarem de pouco conhecimento sobre a realidade e uma natural curiosidade sempre estarão a questionar o mundo e como as coisas acontecem e também querendo modificar o que já existe. Esse comportamento acaba interferindo um pouco a realidade existente.

Porém essa situação não era comum antes . Assim como as mulheres antigamente os jovens eram aproveitado pelo o que ele poderia contribuir no momento, que era fisicamente como força de trabalho e ou treinado para seu papel futuro de manutenção e evolução do mundo. E não era uma idéia equivocada em tese. O jovem, não tem vivencia para compreende quase todos os porquês. E em toda historia a liberdade de expressão sempre foi vedada sendo inclusive muito perigosa. Por isso uma grande preocupação dos pais era educar os filhos a seguirem as regras impostas controlando sua liberdade. Porém a gerações de nossos pais(muitos hj avós,) ,graças, vale lembrar, a aceitação legal da liberdade de expressão, quebraram esse paradigma e estamos há algum tempo vivendo as conseqüência.

A “liberdade”que queríamos já foi muito conquistada e naturalmente o jovem não tem muito o que lutar em questões de direito e ideologias. E convenhamos que é complicado lutar por ideais, pois ao tentar colocar em pratica já terá saído de moda a muito tempo! Não espere tal coisa. Resta a eles desfrutarem dessas conquistas.

Reagimos a incentivos e na cultura que estamos a falar os incentivos são outros, e para jovens nada mais são do que aproveitar a liberdade que outras gerações conquistaram. Porém há conseqüência não tão boas como, maior consumo de drogas e criminalidade,pela maior libertinagem e também maior dependência financeira dos pais e dificuldade de construir uma vida emancipada. Essa última conseqüência se da principalmente pela liberdade e conforto que os jovens têm em casa perdendo assim o estímulo para sair.

Também não acredito que isso se torne alienação mas sim que a inteligência vem mudando, hoje os mais informados sobrevivem melhor que os inteligentes e conhecedores, a velocidade de informação é grande e não temos muito tempo para guardar, em nossas mentes, conhecimentos complexos, deixamos isso pra HD externos( mestre Google).Temos de ter inteligência é para procurar onde estão esses conhecimentos que precisamos em determinados momentos.

Pra fechar, lembre-se que tudo é uma soma e é a soma de conhecimentos acumulados durante a historia é que conseguimos chegar neste desenvolvimento que hoje vemos e assim continuará e nunca devemos deixar de estudar nosso passado. Mais de 100 bilhões de pessoas já passaram por esse planeta e o que nós temos hoje em todos os aspectos é a herança do melhor ,e às vezes nem tanto, que nossos antepassados deixaram! Nunca se esqueçam disso!

"um homem que não conhece o passado atrás de seu nascimento será eternamente criança"
De algum imperador romano

resposta ao comentário sobre o texto anterior

Dentre milhares de comentários imbecis eu me deparo, agora pouco, com um , que me chamou atenção. A 1ª vista parece coerente mas percebam como que por uma palavras somos induzidos a erro.

"Você poderia me explicar qual seria a diferença se Casoy tivesse dito algo do tipo "que merda, um grupo de negros...o mais baixo da raça humana", na sua cabecinha continuaria sendo apenas “uma piadinha”?

Existe uma diferença abismal entre as duas! Essa é uma frase que não contém a menor lógica e de uma total inverdade pois a diferença de cor jamais pode caracterizar uma hierarquia ou uma medida de raças. Ou seja, não existe o menor fundo de verdade e só será dita por alguém racista que acredite em tal idéia e racismo é crime! Porém há um agravante de que durante a história esse argumento foi aceito e varias gerações, de um povo, sofreram com isso. É como fazer piadas com Judeus no Holocausto.

Comparando com o caso dos garis a frase referida aos negros teria um peso semelhantel, teoricamente, se fosse por ex “um grupo de negros...o mais POBRE da raça humana". Veja que pobre se tiver sentido de riqueza a frase se torna mais verdadeira, pois grande parte dos negros no mundo são pobres mas tudo por culpa de um contexto histórico e não da raça em si. Da mesma maneira os garis que para função não é necessário grandes habilidades e estudo, além de um baixo salário.Com isso pode se colocar em uma hierarquia onde estaria no patamar de baixo em relação a riqueza e conhecimento* mas não em outros fatores como importância, dignidade etc.
O mesmo elemento coloca também:" Se um sujeito pode disseminar livremente idéias racistas para milhões de pessoas na televisão, por que um dono de restaurante não poderia impedir a entrada de certos grupos sociais?"
Como já expliquei são situações diferentes e essa frase segue a mesma explicação da 1ª pois não tem a menor lógica e só pode ser colocada por alguém racista, preconceituoso ou coisa semelhante! Mesmo por que opinião é uma coisa prática é outra.



*que já não é tanto assim visto que até mestrandos se inscreveram no concurso para garis.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Boris e os garis

Estou realmente chocado com a repercussão da frase que escapou de Boris Casoy pela TV.

Vamos aos fatos. O apresentador ofendeu sim a imagem dos garis e tem o dever de pedir desculpas. A reação dos telespectadores contra ele a principio também foi normal. O que me assustou foi a unanimidade em que atacaram sua “opinião” e também a sua pessoas além de desprezar toda a importância que ele teve para o jornalismo em sua carreira.

Sinceramente fiquei com medo do comportamento geral... medo do povo, da democracia. Por isso acredito que a democracia deve ser aplicada em sociedades capacitadas e evoluídas intelectualmente, pois não seria difícil de uma maioria ser convencida a votar a favor da pedofilia entre outras bizarrices.

No caso em questão, não há duvida, para a maioria, de que se tratava de uma brincadeira, sem graça por sinal, porém o “fundo de verdade” é que incomodou a todos. Mas por que incomodou tanto? Se substituíssemos garis por médicos e vassouras por bisturis, ninguém acharia uma grande ofensa para os médicos, mas sim uma piada bem sem graça e sem sentido. A verdade mesmo é que no fundo todos concordam com ele, porém não tem coragem de assumir!

Gari é uma profissão importantíssima (qualquer criança sabe disso que dirá o Boris) mas não é das melhores profissões para se trabalhar isso é fato!! E nem por isso deixa de ser uma profissão digna.Quem nunca escutou de pais e parentes: " Se você não estudar bastante vai ser lixeiro quando crescer!"Quem nunca escutou histórias de que o sujeito era gari, engraxate, camelô etc e se tornou chefe, diretor, presidente!? Comentários que claramente demonstram uma hierarquia na escala de trabalho. Opinião essa que é consenso geral sendo assim total hipocrisia negá-la!

Foi uma gafe lamentável realmente, um jornalista na posição dele fazer tal comentário além do palavrão “merda” que por sinal já é também empregado por presidentes(sic). Mas foi um vazamento de áudio e obviamente ele jamais daria uma opinião dessas em público, por isso não há como puni-lo como querem alguns. Aliás, com que moral essa turma o julga? Na maioria das críticas que se vê aparece expressões como “velho gaga e babão”totalmente preconceituosas que representam exatamente a velhice desse pessoal, pois com a mente tão limitada de discernimento a tendência é o cérebro atrofiar com o tempo.

A lição que temos de tirar é que para julgar as pessoas tem de se levar em conta vários fatores pois tudo depende da intenção e do contexto em que foi dito ou feito. As pessoas ao julgarem outras tem a mania de chegarem a conclusões precipitadas criando uma idéia muito distante da realidade e produzindo conflitos desnecessários. Entretanto é uma atitude fácil de entender já que é com os erros dos outros que mascaramos os nossos e saciamos um pouco da baixa estima quase cultural que temos!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Nossa, tinha ate esquecido desse blog porém divulgando sem querer pelo msn e orkut.
Pois é, eu apenas escrevo nos momentos de ócio então talvez no próximo feriado ou férias eu volte a escrever.

Até

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

As mulheres e seus cafajestes

É consenso entre as mulheres que homem não presta e que homem está em falta no mercado. Sim, nesse ponto elas têm razão, somos uma mercadoria. Elas só não percebem por que isso acontece. Nós homens lutamos para nos mostrar como o melhor produto. Somos obrigados a dançar, decorar cantadas, olhares, sorrisos, estilos de chegadas, inventar histórias e o escambau! Bem treinados vamos para "feira" mostrar todo nosso potencial para os consumidores (mulheres) .

Nesse mercado cabe a mulher apenas a tarefa de nos escolher tendo como único requisito ser bonitinha e nada mais (às vezes nem isso). Nesse caso, podemos dizer que, a beleza pra mulher é como o dinheiro. Quanto mais dinheiro (beleza) melhores produtos ela consegue. E como produtos, temos que nos virar para estar atualizados com essa demanda exigente e concorrência cruel. Isso é uma constatação simples de se perceber. Repare na noite como vários homens ficam rodeando a pretendente. Ali ela já avaliou fisicamente o melhor para ela (as vezes esse 1° passo ja é o suficiente) depois vem a lei do mais esperto e cada hora um se aproxima para mostrar o melhor de seu conteúdo. Alguns mais malandros até tentam identificar possíveis erros do adversário para não cometê-los. É um constante teatro, temos que ser bons atores. Diria até que uns menos outros mais dependendo de sua beleza física. Por essa lógica da beleza física, pode-se até dizer que os mais bonitos são menos falso ja que seu esforço na conquista é menor (faz sentido).

Porém essa seleção é cruel para muitos de nós homens gerando assim varias conseqüências mas muitas vezes quem acaba levando a pior são as mulheres.
Vamos lá:

Se para conquistar uma mulher o homem deve vender muito bem a sua imagem isso fará com que ele se aperfeiçoe mais nessa arte. Sendo assim muitos se tornarão profissionais no assunto. Ele sabendo de seu potencial obviamente não vai querer desperdiçar esse talento e com certeza irá a busca de novas consumidoras aperfeiçoando assim a venda de si mesmo (desculpe a redundância)! Porém, com essa situação criada pelas mulheres surge então a temida mas desejada "raça" dos cafajestes. Que pior, tende sempre a crescer, mas por que?

Pelo fato de as mulheres caírem mais no charme dos cafajestes os bonzinhos* que ficam a margem, chupando dedo, percebem que essa é a melhor estratégia para conquistá-las e começam também a agir da mesma maneira. Normalmente o cafajeste é um melhor sedutor, pois ele usará da falsidade (teatro) aprendida para ludibriar as mulheres enquanto o bonzinho será mais honesto e sua sedução será de acordo com seu real sentimento e intenção pela mulher. O que é uma maneira bem mais saudável para ambos. A vida não é um mundo de fantasias e logo a máscara cai. Devemos aceitar as pessoas como elas são e sempre estar atento para o principal que é a base de qualquer relacionamento. A verdade, a confiança, a fidelidade. Interessante que é justamente isso que as mulheres buscam a longo prazo porém o caminho até lá parece meio monótono para elas e com isso acabam se iludindo com a própria cria(cafajestes).


Por conseqüência da natureza feminina mais de 80%(BEM MAIS, rsrs) dos homens serão infiéis ou potencialmente infiéis**. Muitos por serem cafajestes como já foi explicado e também os bonzinhos que por levarem uma vida excluída e com poucos relacionamentos vão correr atrás do prejuízo em busca de aprimoramento e novas experiências.É a velha lei de mercado, quem manda é o consumidor (mulher), os produtos (homens) são meras consequências de suas preferências.

*Bonzinho não é bobo ou passivo mas sim aquele que é mais verdadeiro e respeitador.

**Potencialmente já que o que lhes faltam é coragem ou oportunidade. Mas ainda sim existe o fator biológico que contribui ainda mais para infidelidade masculina (isso fica pra outro texto).